A crescente preocupação com sustentabilidade passou a fazer parte também do segmento da construção civil. Nos últimos anos, as chamadas construções verdes se tornaram muito procuradas nos Estados Unidos, Europa e países da Ásia. No Brasil, a tendência também está em alta e começa a ser reforçada pelos profissionais ligados ao setor de construção.
Para garantir que a sustentabilidade na construção vá além do discurso, há uma série de certificações, nacionais e internacionais que incentivam boas práticas neste sentido. Uma das mais reconhecidas mundialmente é a da organização Green Building Council, movimento global presente em 80 países.
O selo internacional GBC, voltado a residências e condomínios, avalia uma série de critérios relacionados a eficiência energética, utilização de recursos, valorização da biodiversidade, bem-estar do morador, qualidade ambiental interna, requisitos sociais, inovação, entre outros. É um atestado inquestionável de sustentabilidade, que garante reais benefícios não apenas ao planeta, como também aos moradores. Segundo o GBC Brasil, empreendimentos certificados com selos de boas práticas tendem a apresentar melhores resultados financeiros, como diminuição no condomínio e menor vacância.
Atualmente, no Brasil, são pouco mais de 20 empreendimentos já certificados e cerca de 100 projetos em processo de certificação pelo GBC. Em Itajaí e região, o empreendimento pioneiro no processo é o Brava Ocean Home Club. O recente lançamento da CN Empreendimentos encontra-se em início de obras e está localizado no requisitado bairro Praia Brava.
Assinado pela arquiteta Vanessa Larré, o Brava Ocean traz ainda outras inovações arquitetônicas. São 3 torres de apartamentos, que vão de 93 a 215 m² e 4500 m² de área de lazer, com mais de 30 itens, incluindo a única piscina com raia olímpica em um empreendimento na região. Será também o primeiro no Brasil a utilizar a tecnologia Windscreen para trazer o movimento do oceano ao empreendimento, com uma fachada que se movimenta organicamente, respondendo às alterações do ambiente, sem precisar de uma fonte de energia.
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